A ânsia de alguns para que o Brasil tome posição sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia chega a causar espanto. Parecem aquelas velhas marias-fumaças movidas a lenha, levantando mais e mais fumaça e clamando por mais e mais lenha. E a lenha, em grande parte, vem da grande mídia. A realidade é que o Brasil (o Governo, Chefe de Estado, o Presidente) já tomou uma posição de pacificador, sabiamente neutra, como deve ser; afinal, se meter em briga de cachorro grande sem real necessidade, para quê? Aqui seria possível laudas de motivos para a neutralidade, mas a questão é outra. Estas mesmas marias-fumaças que querem que o Brasil tome partido na guerra ( e parece que por aqui há uma comichão que em tudo se deve tomar uma posição, um lado, como se tudo fosse uma partida de futebol e se devesse escolher uma das torcidas ), esquecem que política deve ser feita pensando nas pessoas, e não em notícias ou por impulsos emotivos. Como s...
Descartes propôs chegar à verdade por meio da dúvida. O Círculo de Viena acrescentou a necessidade de verificação. Após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral sem se esquecer a falseabilidade ou refutabilidade, que possa demonstrar que uma ideia/hipótese/teoria pode ser mostrada falsa. A ciência, portanto, é um conhecimento provisório. Por isso a ciência jamais pode impedir o questionamento.