O Grande Irmão, figura emblemática do romance "1984" de George Orwell, personifica o auge do poder de um partido ideologicamente autoritário cujas ações não podem jamais ser questionadas, exercendo um controle total sobre a sociedade. Como uma profecia dos tempos modernos, a história (sim com ‘h’) é arrepiantemente preditiva. Escrita no final da década de 1940, alertou com detalhes o sombrio futuro (atual presente) das sociedades (incluindo a nossa) e onde os governos chegariam. Evidentemente o escritor não era nenhum novato sobre política, já que muitos outros, vendo o curso dos acontecimentos, não podiam concluir de forma diferente o resultado de uma educação degenerada e dirigida pelo Estado, pela propaganda política e o uso massivo de técnicas psicológicas de manipulação, pela venda da liberdade em troca de falsa segurança estatal, e o inchamento do estamento burocrático do Estado sempre assaltado por grupos revolucionários. Assim sendo, a liberdade individual e a ver
A IA tem mudado o cenário mundial. Por aqui, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob argumento de possibilidade de uso indevido da tecnologia inovadora, regulamentou o uso da inteligência artificial (IA) na propaganda de partidos, coligações, federações partidárias, candidatas e candidatos nas Eleições Municipais de 2024. Ao total são 12 resoluções (que ansiosamente aguardamos serem publicadas). Pra quê esforço se se pode, numa única tacada, proibir tudo? Uma distorção da famosa fórmula de Guilherme de Ockham? Em meio ao tema central (IA), vieram os acessórios: a questão das fakenews e restrições quanto a mecanismos de comunicação. Exemplo é a proibição (restrição?) do emprego de robôs para intermediar contato com o eleitor (a campanha não pode simular diálogo com candidato ou qualquer outra pessoa). Outro acessório, especialmente, é a responsabilização das big techs de retirarem do ar, imediatamente e sem necessidade de ordem judicial, conteúdos com “desinformação, discu