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Que resta do ocidente?

Talvez o que vemos hoje seja uma grande piada das Elites mundiais (que governam das sombras), ou a implementação tragicômica de planos diabólicos capazes de criar eventos de proporções mundiais, com resultados mais ou menos direcionados. A exemplo dos EUA ter um presidente como J.B., uma grande piada contra aquilo que restou de sério no bastião do ocidente, ocidente que fora origem e auge dos valores civilizacionais que superaram tudo que se havia vivenciado na história. A derrocada da única democracia que de fato atingiu o nível de, poderíamos dizer, "ter dado certo", só ocorreu por ser baseada em pessoas com elevados valores, senso de dever e amor ao Criador, como já previa Tocqueville. Essa democracia cristã foi, inquestionavelmente, a causa de os EUA ter sido o único país, na complexa modernidade, capaz de manter o mundo num período de relativo equilíbrio contra as forças malignas que buscam a todo custo ascender como dominadoras do mundo livre. Mas aquilo que é a força d

DIREITOS CIVIS NA BALANÇA: O IMPACTO DO JULGAMENTO DO STF NA PRIVACIDADE DIGITAL

    Dia 15 de maio se aproxima e corre-se o risco de mais um precedente inédito contra os direitos civis. O STF julgará a respeito da constitucionalidade da decisão do STJ que permitiu a quebra de sigilo de dados telemáticos de um grupo indeterminado de pessoas. Quais os limites da investigação judicial e os potenciais riscos à privacidade e aos direitos individuais? A quebra de sigilo de dados dos cidadãos que não possuem uma relação direta com um caso investigado pode ser considerada uma intrusão desproporcional e sem precedentes na privacidade das pessoas. A desculpa de que a internet precisa ser regulada para evitar abusos abre margem para abusos ainda maiores do Estado. Segundo os princípios básicos de direitos humanos, cada indivíduo tem o direito à privacidade e à proteção de seus dados pessoais. Qual é o limite do Estado que já beira ao Super-Estado Policial (se já não o é)? A liberdade de navegar na internet e buscar informações sem medo de vigilância ou coleta de da

SOB OS OLHOS DO GRANDE IRMÃO

  O Grande Irmão, figura emblemática do romance "1984" de George Orwell, personifica o auge do poder de um partido ideologicamente autoritário cujas ações não podem jamais ser questionadas, exercendo um controle total sobre a sociedade. Como uma profecia dos tempos modernos, a história (sim com ‘h’) é arrepiantemente preditiva. Escrita no final da década de 1940, alertou com detalhes o sombrio futuro (atual presente) das sociedades (incluindo a nossa) e onde os governos chegariam. Evidentemente o escritor não era nenhum novato sobre política, já que muitos outros, vendo o curso dos acontecimentos, não podiam concluir de forma diferente o resultado de uma educação degenerada e dirigida pelo Estado, pela propaganda política e o uso massivo de técnicas psicológicas de manipulação, pela venda da liberdade em troca de falsa segurança estatal, e o inchamento do estamento burocrático do Estado sempre assaltado por grupos revolucionários. Assim sendo, a liberdade individual e a ver

PREPAREM-SE! Mudanças nas políticas das plataformas e as novas normas do TSE.

  A IA tem mudado o cenário mundial. Por aqui, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob argumento de possibilidade de uso indevido da tecnologia inovadora, regulamentou o uso da inteligência artificial (IA) na propaganda de partidos, coligações, federações partidárias, candidatas e candidatos nas Eleições Municipais de 2024. Ao total são 12 resoluções (que ansiosamente aguardamos serem publicadas). Pra quê esforço se se pode, numa única tacada, proibir tudo? Uma distorção da famosa fórmula de Guilherme de Ockham? Em meio ao tema central (IA), vieram os acessórios: a questão das fakenews e restrições quanto a mecanismos de comunicação. Exemplo é a proibição (restrição?) do emprego de robôs para intermediar contato com o eleitor (a campanha não pode simular diálogo com candidato ou qualquer outra pessoa). Outro acessório, especialmente, é a responsabilização das big techs de retirarem do ar, imediatamente e sem necessidade de ordem judicial, conteúdos com “desinformação, discu

REGULAMENTAÇÃO DAS PLATAFORMAS DIGITAIS NO BRASIL - A CAÇADA CONTINUA

  O Ministério da Fazenda (?) abriu uma “tomada de subsídios” (link:  consulta pública ) sobre a regulamentação das plataformas digitais no Brasil. O âmago da questão é preocupante. O fato em si é um disparate, uma afronta por afetar a liberdade de expressão. Não bastasse a recente norma administrativa que criou a política de ciber segurança, agora a desculpa da "proteção de dados" contra o mercado suscita preocupações evidentes. O excesso de poder que se dá (evoca) ao Estado, é sempre um risco às liberdades civis. A liberdade de expressão é um pilar essencial de uma sociedade democrática. Essa "regulamentação", ao buscar subsídios sobre aspectos “econômicos e concorrenciais”, deve ser examinada com atenção, pois o que se busca pelo mundo é restrições à liberdade de expressão, inclusive por via reflexa. A influência estatal sobre as plataformas pode desequilibrar ainda mais nossa ''democracia'', avançando no projeto de sociedade planificada. Apenas o

POLÍTICA NACIONAL DE CIBERSEGURANÇA. UMA PULGA ATRÁS DA ORELHA DO CIDADÃO?

  Embora não seja enxadrista, me parece que o Brasil está sempre em checkmate quando se trata de Checks and balances (freios e contrapesos, a separação de poderes que permitiria a cada ramo do governo limitar o poder do outro contra abusos). E apesar de haver, sim, riscos de a nação passar por incidentes graves de segurança cibernética, o fato não muda o risco das ações governamentais que não passam pelo crivo do legislativo (a casa do povo) e nem haja, diretamente em casos muito sérios assim, a consulta direta da própria nação. O risco do autoritarismo pela concentração de poderes é tão evidente hoje que algumas leis (ou normas) quando surgem, liga-nos um alerta vermelho quanto aos direitos civis, pois a legitimidade democrática, a representatividade, acaba sendo posta de lado. A questão é o novo Decreto (nº 11.856, ) promulgado pelo Executivo Federal dia 26 de Dezembro, criando a política nacional sobre cibersegurança e o Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber). Embora

VOTOS DE BOAS FESTAS 2023

Nobilíssimos amigos, 2023 se despede e, no crepúsculo do ano, expressamos nossos mais ardentes agradecimentos pela confiança depositada. Este ano resplandeceu num significado ímpar para nós, pois vimos sombras pairarem sobre a nação, porém, ainda assim, comemoramos a graça de poder labutar, "gradatim", na busca da justiça. Ah, foi um ano juncado de desafios imensuráveis, lições preciosas e refrescantes vitórias. Vislumbramos o porvir como o Sol que desponta no fim da madrugada dormente, e esse fulgor revela auspiciosas expectativas que esperamos erigir juntos. A todos vós, nossos votos de um Natal Santo, e um ano vindouro, 2024, repleto de paz e boas conquistas. Juntos somos mais fortes, então, sigamos a jornada sobrepujando juntos os obstáculos e edificando um porvir de vivas esperanças. Que nosso Senhor Jesus Cristo estenda sua misericórdia sobre todos os seus e renove nossas forças. Elvis Rossi da Silva 22 de dezembro de 2023.