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PAVIMENTANDO O CAMINHO DA SERVIDÃO 2

    Em 2021 ( veja aqui ) escrevemos sobre o caminho perigoso que estávamos trilhando como nação; dois anos  depois vemos a morte de um preso político (que pode-se rastrear a origem atual naquele famigerado inquérito do fim do mundo – ou antes, nos embargos infringentes do mensalão -) resultado desse espírito de perseguição e vingança que acabaria (se é que acabou aqui) neste tipo de perseguição, como sempre dissemos. O falecido cidadão preso, ao arrepio de tudo que já se chamou de direito neste país, só não choca o mais canhestro ser humano afeiçoado ao ódio ideológico da esquerda. O que choca mais (ou deveria chocar), é o  ar de normalidade e silêncio proposital sobre a coisa. Já falamos do Dr. Joost Merloo,  sobre lavagem cerebral feita pelos regimes totalitários, e do  Dr. Robert Jay Lifton . A sádica sanha de perseguir e denunciar (e no dia da morte do preso político a polícia do regime efetuou novas ações contra perseguidos políticos), serve para impor o medo aos denuncia

RECONHECIMENTO FACIAL - PARA ALÉM DA PROTEÇÃO DE DADOS

  Pouco discutida é a questão do reconhecimento facial que vem sendo implantado à revelia do cidadão, ainda mais ante os avanços da IA pelo mundo afora. O que vamos falar, infelizmente, já esteve nas páginas de livros sobre distopias e na tela dos cinemas, mas agora passeia no mundo real e acena aos mais atentos.   Direito à intimidade. A coleta de dados pessoais de reconhecimento facial (inclusive e especialmente por agências governamentais) levanta preocupações ante os impactos na vida do cidadão. Por exemplo, ameaça à privacidade, pois envolve a captura de informações biométricas sem o conhecimento ou consentimento do indivíduo (um adeus ao direito ao privado?). Basta ver que a coisa, já usada no Brasil, está afetando diretamente esses direitos. Como exemplo recente temos o infame “educatron” das escolas paranaenses que, a despeito de falhas e erros no sistema, a ideia em si é um poder de controle tão invasivo quanto ofensivo, pois visa, inclusive, reconhecer os sentimentos

O QUE SE ESPERA DO NOVO CÓDIGO CIVIL QUANTO AO “UNIVERSO VIRTUAL”?

Embora nosso  atual  código civil seja de 2002, relativamente novo, não prevê inúmeros fatos relacionados à tecnologia que permeiam, hoje, o  dia a dia  do cidadão. Apenas para clarear a importância de um Código Civil, basta dizer que é uma lei que regulamenta as relações particulares mais importantes dos cidadãos, inclusive sobre o direito de família (personalidade, maioridade, capacidade civil, casamento, filiação, alimentos,  direitos  do nascituro, herança, regime de bens, contratos etc.) incluindo as relações comerciais. Essa lei está fundada nos bens mais relevantes, os princípios  morais  fundamentais da sociedade. Hoje, a chamada sociedade da informação (devido à transformação que a informática causou), caminha para uma nova revolução industrial (e social, predita pelos modernos profetas do Globalismo), a  chamada revolução  4.0, onde a tecnologia não apenas mudará as coisas como as conhecemos, mas causará uma disrupção na sociedade (que nos espera?!). Mas voltando ao noss

PROPAGANDA DE GUERRA E ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS

  Associação é um processo que descreve a conexão mental entre ideias, conceitos, experiências ou estímulos. Como? Por semelhança. Quando duas coisas são relacionadas. Por exemplo, associar um sentimento a um movimento social ou político. Pode envolver a associação de coisas que ocorram próximas no tempo ou no espaço (sem relação nenhuma). Por exemplo, associar um acontecimento político-social com uma religião, ou um evento da natureza com um fenômeno social – e.g. o aumento de casamentos de crianças com mudança climática. Associação por causalidade. Quando as pessoas relacionam duas coisas porque acreditam que uma causa a outra. Por exemplo, uma propensão a uma busca religiosa com uma ideologia política. Mas o que causa a associação? Nosso “cérebro” processa informações e faz conexões entre diferentes estímulos. Ele “tende” a ligar as coisas. Por exemplo as experiências em certos lugares com certas emoções, ou cheiros a lugares ou épocas, ou musica a pessoas. Essa caracterí

O SONHO DE TODO DITADOR?

O sonho de todo ditador, ao que vemos, é controlar tudo. Mas controle é palavra incipiente hoje, que não demonstra o desejo real nem a possibilidade real que a tecnologia (juntamente com a mídia) possibilitam. Talvez a palavra mais apropriada seja domínio. Controle dá a entender que há algo sendo controlado, que ainda existe um algo, um ser controlado. Domínio, porém, dá o aspecto de absoluto, onde não há “sombras” fora da vontade do dominador. Etimologicamente a ideia é essa, aquele que dita as regras da casa; a casa é sua, as regras são suas, os que estão nela lhe pertencem como sua propriedade, ele tem todo o poder de fazer o que bem entender, libertar ou escravizar, matar ou deixar viver, esta é a origem do termo domínio. O nível de sofisma e autoritarismo nos pronunciamentos de certas autoridades nunca foram vistos antes na história do país. Recentemente um destes ilustres da república disse que bastaria uma única norma a ser editada pelo governo para dar licença para encaixar

INDEX INTERROGATIONUM VETITORUM: a mais nova adição à biblioteca das proibições da história

  Num mundo cheio de malabarismos linguístico sem que vivemos, parece que a criatividade das ‘’auto-ridades’’ para restringir o que podemos e não podemos pensar segue uma vertiginosa escalada. Desta vez entramos na era do "Index Interrogationum Vetitorum", ou para os meros mortais, o "Índice de Questionamentos Proibidos".   Democracia sem Equilíbrio de Forças Sociais: Um Circo sem Redes de Segurança   Já ouvimos falar sobre democracia, onde a voz do povo é supostamente ouvida, mas o que acontece quando essa voz se transforma num grito abafado pela mão do ditador? Já não é democracia, evidentemente. Eis aí a mágica circense da manipulação das palavras. O termo Democracia torna-se uma palavra-fetiche nas mãos dos ditadores. A realidade mostra que não há democracia sem equilíbrio, sem questionamento, sem divergência, e quando um poder subjuga todos os demais, estamos diante de uma antidemocracia. Eis aí onde os trapezistas tentam equilibrar-se numa corda bamb