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O QUE SE ESPERA DO NOVO CÓDIGO CIVIL QUANTO AO “UNIVERSO VIRTUAL”?

Embora nosso  atual  código civil seja de 2002, relativamente novo, não prevê inúmeros fatos relacionados à tecnologia que permeiam, hoje, o  dia a dia  do cidadão. Apenas para clarear a importância de um Código Civil, basta dizer que é uma lei que regulamenta as relações particulares mais importantes dos cidadãos, inclusive sobre o direito de família (personalidade, maioridade, capacidade civil, casamento, filiação, alimentos,  direitos  do nascituro, herança, regime de bens, contratos etc.) incluindo as relações comerciais. Essa lei está fundada nos bens mais relevantes, os princípios  morais  fundamentais da sociedade. Hoje, a chamada sociedade da informação (devido à transformação que a informática causou), caminha para uma nova revolução industrial (e social, predita pelos modernos profetas do Globalismo), a  chamada revolução  4.0, onde a tecnologia não apenas mudará as coisas como as conhecemos, mas causará uma disrupção na sociedade (que nos espera?!). Mas voltando ao noss

PROPAGANDA DE GUERRA E ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS

  Associação é um processo que descreve a conexão mental entre ideias, conceitos, experiências ou estímulos. Como? Por semelhança. Quando duas coisas são relacionadas. Por exemplo, associar um sentimento a um movimento social ou político. Pode envolver a associação de coisas que ocorram próximas no tempo ou no espaço (sem relação nenhuma). Por exemplo, associar um acontecimento político-social com uma religião, ou um evento da natureza com um fenômeno social – e.g. o aumento de casamentos de crianças com mudança climática. Associação por causalidade. Quando as pessoas relacionam duas coisas porque acreditam que uma causa a outra. Por exemplo, uma propensão a uma busca religiosa com uma ideologia política. Mas o que causa a associação? Nosso “cérebro” processa informações e faz conexões entre diferentes estímulos. Ele “tende” a ligar as coisas. Por exemplo as experiências em certos lugares com certas emoções, ou cheiros a lugares ou épocas, ou musica a pessoas. Essa caracterí

O SONHO DE TODO DITADOR?

O sonho de todo ditador, ao que vemos, é controlar tudo. Mas controle é palavra incipiente hoje, que não demonstra o desejo real nem a possibilidade real que a tecnologia (juntamente com a mídia) possibilitam. Talvez a palavra mais apropriada seja domínio. Controle dá a entender que há algo sendo controlado, que ainda existe um algo, um ser controlado. Domínio, porém, dá o aspecto de absoluto, onde não há “sombras” fora da vontade do dominador. Etimologicamente a ideia é essa, aquele que dita as regras da casa; a casa é sua, as regras são suas, os que estão nela lhe pertencem como sua propriedade, ele tem todo o poder de fazer o que bem entender, libertar ou escravizar, matar ou deixar viver, esta é a origem do termo domínio. O nível de sofisma e autoritarismo nos pronunciamentos de certas autoridades nunca foram vistos antes na história do país. Recentemente um destes ilustres da república disse que bastaria uma única norma a ser editada pelo governo para dar licença para encaixar

INDEX INTERROGATIONUM VETITORUM: a mais nova adição à biblioteca das proibições da história

  Num mundo cheio de malabarismos linguístico sem que vivemos, parece que a criatividade das ‘’auto-ridades’’ para restringir o que podemos e não podemos pensar segue uma vertiginosa escalada. Desta vez entramos na era do "Index Interrogationum Vetitorum", ou para os meros mortais, o "Índice de Questionamentos Proibidos".   Democracia sem Equilíbrio de Forças Sociais: Um Circo sem Redes de Segurança   Já ouvimos falar sobre democracia, onde a voz do povo é supostamente ouvida, mas o que acontece quando essa voz se transforma num grito abafado pela mão do ditador? Já não é democracia, evidentemente. Eis aí a mágica circense da manipulação das palavras. O termo Democracia torna-se uma palavra-fetiche nas mãos dos ditadores. A realidade mostra que não há democracia sem equilíbrio, sem questionamento, sem divergência, e quando um poder subjuga todos os demais, estamos diante de uma antidemocracia. Eis aí onde os trapezistas tentam equilibrar-se numa corda bamb

A POLÍTICA DOS DUENDES

Em homenagem a Bernardo Guimarães ("Orgia dos duendes", poema original do autor). I Meia-noite soou no Congresso, No relógio de sino do salão; E o líder, soberano do processo, Sentou-se no assento de decisão. Deputado apanhava os projetos E no plenário debates acendia, Revirando discursos complexos, Para uma reforma de grande folia. Ao lado, um político astuto, Que saíra do antro dos conchavos, Pendurado num cargo pelo umbigo, Manipulava subornos aos favos. Senador, uma figura amarela, Resmungando com ar carrancudo, Se ocupava em frigir na panela Os acordos com propinas e tudo. Ministra com todo o sossego A caldeira do esquema adubava Com o sangue de um velho premente, Que ali mesmo co'as unhas sangrava. Empresário fritava nas banhas Que tirou das entranhas do Estado, Salpicado com pernas de aranhas, Frescos contratos superfaturados. Vento norte soprou lá na sala, Prestígio na mesa espalhou; Por três vezes ecoou a matraca, Na coalizão o deputado acenou. E o líder com as m

eleuterofobia ou o horror à liberdade

Somente patriotas podem vencer a perseguição. Somente cidadãos conscientes podem ser perseguidos por uma elite tirana,  pois a liberdade afeta o poder daqueles que odeiam o país e só pensam em si e em seus aliados famintos de poder . Ser patriota é ser cidadão. O ódio à pátria é a marca do perseguidor. Não me espantaria se logo proibirem você de usar uma bandeira ou de cantar o hino nacional.  Qualquer aceitação daquilo que eles chamam pejorativamente Bolsonarismo (a velha técnica de criar-se uma mancha vergonhosa sobre algum inimigo) seria um suicídio para as elites nacionais que querem eliminar qualquer possibilidade de deixarem o poder do Estado. Nada mais evidente. Estamos lutando com a Bolsonarofobia, que dizer,   a eleuterofobia -   ou horror  à liberdade.  Por isso, as listas puramente Bolsonarofóbicas e as ameaças de repressão contra os patriotas começam a aumentar e circular.  Claro que é o medo de uma mudança nos poderes que dominam o país. O renascimento no meio d os cidadão