Vamos falar de música. Estamos numa é poca onde aquelas musicas de protesto, aquelas que Raul até fez troça (embora também as cantasse), hoje algumas seriam inadequadas pela brandura da letra ante gravidade do que vivemos. Os compositores e intérpretes chegariam à conclusão de que hoje deveriam reformá-las para dar maior gravidade ao caso, isso se pudessem fazer (seria um feito próximo ao inimaginável), embora creia que nenhuma rádio as lançaria aos ares. Por exemplo, já cantaram "que país é este", mas vendo o país hoje, francamente, o termo seria substituído por algo mais apropriado como circo ou puteiro. Nos chamaram de "inúteis", mas pelo que vemos, hoje estamos mais para idiotas e escravos úteis. "Geração coca-cola", pelo que vemos sair da boca de algumas autoridades, seria mais para geração "descartável". Já chegaram a dizer "...não gosto do governo", mas isso hoje seria terrorismo. Já falaram pra "alugar o Brasil", o ...
Descartes propôs chegar à verdade por meio da dúvida. O Círculo de Viena acrescentou a necessidade de verificação. Após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral sem se esquecer a falseabilidade ou refutabilidade, que possa demonstrar que uma ideia/hipótese/teoria pode ser mostrada falsa. A ciência, portanto, é um conhecimento provisório. Por isso a ciência jamais pode impedir o questionamento.