A gravidade do que passamos no Brasil, hoje, não é diferente daquilo que já ocorreu diversas vezes pelo mundo. A história é bem clara ao mostrar que as piores ditaduras começaram pequenas e foram se agigantando com a omissão daqueles que por dever deveriam impedi-la, depois, quando realmente o povo percebe, ela já está com proporções quase imparável e, no fim, continuando a omissão dos que têm dever e meios materiais (o poder real, prático) de impedir sua consolidação, o povo, ainda que saturado, dificilmente consegue fazer algo a não ser entregar-se como mártir. Há quem acredite que exista ainda um Estado de direito onde se possa recorrer às leis e às instituições aparentemente legítimas para fazer cessar perseguições e violações a diretos civis e políticos de toda sorte. Já disse que as piores ditaduras tinham leis, tinham constituições, cortes e juízes julgando, tinham polícia, tinham forças armadas, todos funcionando, mas todos contra o povo, fazendo a vontade tirânica da elite dom
Descartes propôs chegar à verdade por meio da dúvida. O Círculo de Viena acrescentou a necessidade de verificação. Após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral sem se esquecer a falseabilidade ou refutabilidade, que possa demonstrar que uma ideia/hipótese/teoria pode ser mostrada falsa. A ciência, portanto, é um conhecimento provisório. Por isso a ciência jamais pode impedir o questionamento.