Há mais de dois meses (veja aqui) escrevi que o sentimento político nacional era composto, naquele momento que se seguiu ao sete de setembro, por uma larga gama de sentimentos, inquietações e dúvidas, e era momento de reflexão. Falei, ainda, que tudo me lembrava a animação "Os 12 trabalhos de Asterix", pois a conjuntura que vivemos (aqui e no mundo) parece exigir esforço extraordinário dos cidadãos para manter a democracia.
E de fato, caso ainda ninguém tenha lhe contado, saiba que a democracia não nasce e jamais estará pronta! Ela é um processo que exige, sempre, constantemente, dia a dia, o esforço, a coragem e a participação de todos para conquistar e manter as liberdades e expelir dos poderes quem quer eliminar essas liberdades.
Quando se vê liberdades irem para o ralo pela vontade de meia dúzia, quando se vê instituições querendo mudar o regime democrático na "canetada", na cara larga, contra a vontade popular (que é soberana), temos de nos posicionar e dizer: não! Não há terceira via; ou aceitamos a escravidão ou nos posicionamos contra tais vilanias.
Não é porque alguns magistrados não eleitos que mandam prender qualquer um ao vil prazer, nem pelas palavras de Mr. Bill Gates, vulgo Sr. Vacina, nem mesmo pelo idiossincrático pensamento do Mr. Klaus Falácia (et caterva) que querem refazer o mundo à sua imagem (valendo-se de uma mídia sem valores morais para convencer a população de que deve aceitar tudo sem questionar), que devemos realmente aceitar tudo quietos.
A estabilização de uma "Nova Ordem", de um "Novo Normal", de um "Reset", só ocorrerá sem a sua, sem a minha participação real neste processo, processo de desumanização e de destruição das liberdades.
Embora esses apologetas da tirania, esses apologetas do mal gastem muito dinheiro para fazer você acreditar que estão atuando par ao bem e que você está participando do processo, sabemos o que é liberdade, e essa destruição só acontecerá se nós, o povo, milhões e milhões de pessoas conscientes permitirmos tal desgraça.
Como fazer então?
Precisamos ter em mente e entender três (sim, três) coisas essenciais:
1 - Que sem o mínimo de consciência moral não chegaremos a lugar nenhum, apenas a mais confusão.
2 - O poder nas mãos dos Destruidores da Liberdade é proporcional à obediência que prestamos a eles. Quanto mais obediência, mais poder, quanto mais poder, mais nos tiram a liberdade.
3 - Quanto às eleições, quanto mais votos em branco e nulos, menos se pode exigir. Embora ainda tentem lhe convencer que isto é "legítimo" (seria legítimo em circunstância normais, o que não é mais o caso), isso é uma verdadeira terceirização da sua vontade, que acaba dando legitimidade a qualquer resultado que apareça. Se você, eu, seu pai, seu vizinho, sua sogra, seu padre, seu bispo, sabemos em quem votamos, será fácil verificar o resultado.
Sem a participação do povo, como a do último 7 de setembro, ficará cada vez mais difícil mantermos (ou restaurarmos) a democracia. É preciso coragem. Coragem é tomada de posição. Se você, por exemplo, lê e concorda com isso e não divulga, acaba tudo em você. Uma corda, afinal, é composta de muitos fios.
Exigir que as autoridades ouçam o povo (que constitui a verdadeira Nação) e cumpram sua vontade é um processo contínuo.
Não subestime a má vontade e a maldade destes seres que querem mudar o mundo destruindo as liberdades.
A democracia, como já disse, exige paciência e, sempre, sempre, muito esforço do próprio povo, ainda mais quando se trata de um país como o nosso que vive diante de atos semelhantes aos praticados por ditaduras esquerdistas.
Nossa bandeira não só não pode ser vermelha como também não pode ser um falso verde e amarelo.
*Elvis Rossi da Silva é brasileiro, pai de família, advogado, escritor e jornalista independente com registro no MTP.
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