Uma figura pública verdadeiramente merecedora do louvor dos cidadãos é aquela que se dedica incansavelmente ao povo. Como dizia o velho Ulysses Guimarães: "O homem público é o cidadão de tempo inteiro, de quem as circunstâncias exigem o sacrifício da liberdade pessoal..."
Quer honra, dê honra, se nos é lícito citar o Santo apóstolo dos gentios.
E por falar em gentios, já dizia Cícero: "Justiça extrema é injustiça."
E por falar em justiça, colocar os interesses pessoais na frente dos interesses da população é conduta reprovável ao homem público, seja quem for.
Não é sem motivo que a declaração americana dos direitos do homem diz claramente que "os deveres de ordem jurídica dependem da existência anterior de outros de ordem moral, que apoiam os primeiros conceitualmente e os fundamentam". Quer dizer que antes de uma canetada, se deve ter a consciência e o bom senso sobre o dever moral da mão que segura a caneta e da moralidade do ato em si para que justifique o direito invocado pelo homem público.
Constrói uma relação de confiança e respeito genuíno com os cidadãos por meio de ações e comportamentos éticos e transparentes, dignos, defenda a liberdade, e terás aplausos onde quer que passares. Isso pode não ser uma regra universal, mas que a experiência revela isso do homem público, revela.
A figura política deve ser acessível e ouvir atentamente as preocupações e necessidades dos cidadãos. Valorizar as opiniões da população, trabalhar em prol do bem comum. O problema é que isso exige um caráter elevado, uma humanidade que transcenda a mediocridade dos desejosos de bajulação.
Além disso, a figura política deve ser um exemplo de integridade, honestidade e defensa da liberdade.
Ela deve agir de acordo com os mais altos padrões éticos, mantendo-se longe de qualquer prática corrupta ou que viole a tão bazofiada liberdade.
Eis aí a diferença, ganhar o respeito, a empatia dos cidadãos ou o temor dos escravos?
A maior dificuldade do homem ético é admitir seus erros quando ocorrerem, isso já seria o suficiente para ser louvado neste país. Mas até isso...
Enfim, é mais ou menos isso.
*Elvis Rossi da Silva. Cristão, pai de família, advogado pós-graduado. Autor de artigos jurídicos, escritor e jornalista independente registrado no MTP.
Livros do autor: Circo Do Mundo , Fábulas para Hoje , Pensamentos ao Filho , Contos Para a Infância , Plúrimas , Aos Amigos que Não Tenho
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