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SEU HAMBÚRGUER ESTÁ ME FAZENDO MAL

  

Imagine o seguinte cenário.

“Num dia de semana qualquer entre os permitidos, ao sair para o almoço, você entra numa lanchonete decidido a acabar com quem te atormenta (sua fome), e pede um belo hambúrguer duplo (seja lá do que for a tal carne), completo, com tudo (que ainda é possível comer) e muita maionese (light, claro); solicita o dito cujo e dirige-se ao caixa. O garoto mascarado, de quem você só vê os olhos e as três ou quatro cores de seu cabelo (além da evidente tatuagem do símbolo da ONU no braço), após escanear a tatuagem invisível no seu antebraço, lhe retorna e, quase num ar de reprovação, diz: ‘senhor, seu crédito foi recusado, o senhor já excedeu sua cota de carbono do mês, e nem estamos na metade dele ainda’”.

Para alguns isso pode soar estranho e utópico (ou melhor dizendo, distópico), mas lembre-se que até 2019 você também acharia loucura alguém falar de lockdowns, distanciamento, porta de lojas sendo soldadas, policiais batendo e prendendo mulheres em praças e praias vazias, uso sem fim de máscaras e, brevemente, passaporte eugênico (ou sanitário se preferir) e talvez umas 12 doses de remédio experimental num único ano.

Sim, esse cenário descrito, se tudo correr bem com os planos da elite mundial, em breve estará na sua carteira (e no seu prato). Esse “mercado de carbono” já tem propaganda de Bancos para seus “cartões de crédito responsáveis”, com essa idéia de limite de carbono para cada pessoa, com essa “permissão pessoal de carbono” (entenda: restrição pessoal de carbono).

Essa elite mundial já planeja isso há tempos (talvez seja sua emissora preferida de TV ou Jornal que não tenha lhe falado), e um dos planos é modificar a alimentação humana de forma radical (ao menos para a grande maioria, a plebe) e, para tal, precisa de uma boa desculpa (tipo a recente desculpa da saúde pública), e nada mais exculpante que o “clima mundial em risco e a saúde de todos” unidos para propiciar um terreno fértil para ações tirânicas, controlando cada aspecto de sua vida (a agenda “verde” que no fim será regada a muito “molho vermelho”). Talvez, apenas talvez, se você tiver dinheiro o suficiente e se lhe for permitido, e se você provar que realmente precisa “emitir mais carbono do que sua cota”, poderia comprar “licenças” daqueles que emitem menos ou, quem sabe, créditos de algum fornecedor habilitado, por exemplo, os Bancos.

Se você ainda não está convencido de planos diabólicos, tirânicos, com “casca” de boas ações contra nós, o povo, pesquise sobre médicos já diagnosticando pessoas com ‘’problemas de mudança climática”, ou sobre como se pretende diminuir a temperatura do mundo em menos um grau e meio impedindo a produção e o desenvolvimento econômico, ou ainda sobre os “gênios” do Fórum de Davos declarando publicamente (Fórum Econômico Mundial) que a população do mundo tem de ser reduzia ao que era no ano de 1500 (aproximadamente 600 milhões de pessoas).

O que ocorre hoje é parte do processo (e grande parte é muito bem documentado) para influenciar políticos e a sociedade a aceitarem transformações absurdas e profundas que por meios normais (sem engano) essa elite jamais conseguiria. Não dá para negar que é uma obra de engenharia social formidavelmente bem planejada, mas por gênios do mal, diga-se. E, ao que tudo indica, a coisa está dando certo.

Assim, essa coisa de saúde como bem supremo já abre espaço para implantar qualquer coisa que se queira (e para os que gostam de história, vale lembrar a saúde tão pregada pelo nazismo, não é?!), já que nos últimos dois anos quase toda população mundial aceitou, sem reservas, uma enormidade de restrições e transformações antes inimagináveis em sua vida diária, tudo com base no “bem social” (claro que tudo muito bem temperado com muito medo e regada a boas ameaças).

Isso garantirá, em breve, como já tem gente denunciando festinhas, denunciando pessoas sem máscara, como já impedem seu cigarro (tem país que já o proibiu terminantemente por lei às gerações futuras), enfim, em breve garantirá que alguém, por exemplo, te denuncie por fritar bacon, ou acender uma churrasqueira (embora o preço da carne seja um meio de ir impedindo seu consumo), chegando ao ponto de a polícia bater à sua porta perguntando por qual motivo seu celular está desligado (e saiba que tem país que já está assim). E nem estou falando dos “campos de quarentena”.

Então aproveite (enquanto permitido) seu suculento hambúrguer de carne bovina antes que uma preocupada e bem informada mãe não lhe faça guerra em nome das gerações futuras por despudoradamente comer algo tão prejudicial na frente de suas pobres criancinhas.

 

“As piores coisas sempre são feitas com as melhores intensões. ”

Oscar Wilde

 

 

*Elvis Rossi da Silva é cristão, advogado, escritor e jornalista independente inscrito no MTP.

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