"Esta agenda promete um admirável mundo novo, um mundo novo que temos de
conscientemente construir, um
mundo novo que propõe a criação de um novo cidadão global".
Robert Mugabe
(Ditador marxista e genocida do Zimbábue. Nova York, na Assembleia-Geral
anual da ONU, em Nova York, em 25 de setembro de 2015, sobre a agenda 2030).
Um dos mais importantes temas do
cristianismo é relatado pela parábola do joio entre o trigo, é a complexidade da
vida. A igreja sempre lidou com uma incapacidade humana, a de se divisar com
exatidão o bem do mal, querer separar antes de seu tempo o bom do mau. Este aspecto
da realidade, em sua plenitude, apenas Deus pode conhecer e pode realizar, e
embora o saiba, fará esta separação (para nós no ambiente temporal como o
conhecemos) apenas no ‘tempo certo’ (que cabe apenas a Ele decidir quando será).
E assim a Igreja de Cristo sempre foi comparada a um hospital, ou um abrigo, ou às
portas para o céu, tanto para os doentes da alma quanto para os que se tornaram
sãos, aos pecadores e aos santos, aos emocionalmente abatidos e aos que jorram
o gozo da salvação.
Mas ocorre que vemos algo
acontecer, um fenômeno resultado de décadas de implantação de pensamentos
heréticos, relativismo e elementos incompatíveis com o fundamento: Cristo; e se
o esvaziar-se das igrejas já era preocupante pelo mundo afora (tirando alguns
fenômenos isolados de algumas denominações que mantém um número de freqüência relativamente
alto), a desumanização e a desirmanação agora se tornou parte deste processo de
descristianização.
Ante os planos do transumanismo,
parte do eugenismo (aqueles que querem criar uma raça perfeita num mundo
perfeito, sem Deus), o cristianismo é um obstáculo que deve ser transposto (se possível,
eliminado), como já deixaram claro muitos ideólogos e líderes mundiais inclusive
com voz na ONU. E os ataques à fé cristã são feitos tanto de dentro como de
fora. Um bem claro fora o que ocorreu (e ainda ocorre) desde 2020 ao se limitar
ou impedir a atividade das igrejas e a imposição de “requisitos” para a freqüência
às celebrações/cultos/liturgias (e não,
não vou falar de ‘shows’ de Sem Galo, Calda de Leite, e participações de
ministros de cortes, espúrios, sem álcool – o gel – , e sem máscaras – as de pano
– , não, não vou, não insista por favor).
Se muitas vezes já era sofrível
estar numa igreja ouvindo um “sermão” eivado de elementos “exocristãos” (vamos
deixar um nome bonitinho para coisas feias sendo enxertadas no evangelho),
agora você vê templos ‘cheios’ de espaços vazios, pessoas com medo de respirar
o ar que você respira, com medo de se aproximar, que dão “soquinhos” para
cumprimentar, e faces cobertas como se fosse uma convenção de “greys” numa palestra
do “Dr. Spock” sobre um mundo diverso do que vivemos. É evidente que essa
desumanização, esse afastamento das pessoas, com o tempo, assim como o
isolamento, vai causando danos aos mecanismos naturais de empatia para com o
próximo, de prazer, de satisfação em ir ao templo (não esqueça do que o
salmista falou quando subia à “Casa do Senhor”, ou como diz o quão bom é a
união entre irmãos). É evidente que algo, no íntimo, vai mudando, e para pior.
Veja bem. Há uma guerra ininterrupta
contra o cristianismo e os cristãos. Não bastasse ver como já transformam o Natal
numa celebração sem Cristo, onde São Nicolau (o Bispo generoso e lutador contra
as heresias) transformou-se num elfo gordo e bebedor de coca-cola (como Dwight
Longenecker diz), agora transformam o culto de celebração ou eucarístico em
mais uma coisa de “domingo” para quem não tem nada melhor para fazer e ainda
cheio de perigos mortais.
Afinal, para quem tem a ONU, agenda
2030 e OMS como seus novos guias de salvação, Igreja, Irmandade, Bíblia e Cristo
para quê?
*Elvis Rossi da Silva é cristão, advogado, escritor e jornalista
independente registrado no MTP.
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