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POR QUE O PASSAPORTE DE VACINA É UM PASSAPORTE NAZI-SANITÁRIO?

Muitos desinformados (no mínimo), já disseram por aí que não se pode fazer comparação entre a situação atual dos passaportes de vacinas, passaportes sanitários ou passaportes verdes, com os passaportes nazi-sanitários. De fato, como sempre, estão errados. Fato é que a Alemanha nazista (o partido nacional-socialista) possuía sim uma ideologia higienista (para quem não sabe, o higienismo nada tem de limpeza ou saúde, era a implantação de uma política supremacista racial, eugenista, onde se dizia que os 'indesejados' eram inferiores e deveriam ser submetidos a todo tipo de degradação por uma questão da saúde, para o bem do restante da população alemã, população superior racialmente, os não doentes). Mas vamos por partes.

"Retrato de um jovem judeu deficiente chamado Eric". Fonte: https://perspectives.ushmm.org



O Partido Nazista sempre demonstrou preocupação com a "pureza racial" do povo alemão, e seu desejo era chegar a um povo puro, a raça totalmente ariana (eugenia). Tanto é assim que, se alguém desejasse entrar em qualquer organização nazista, ser militar, ser um médico, um advogado etc., deveria provar ser descendente de arianos. Mas não para aí.


No dia 1º de outubro de 1938 entrou em vigor, na Alemanha, a norma (olha só, uma regra, norma, lei!) que criava o ”Kennkarte” (a Carteira de Identidade Judia), com uma cor para cada etnia. Isso porque o governo, legal e constitucional, exigia que os judeus se identificassem inequivocamente, separando-os [permanentemente] do restante da população alemã. Essa ''identidade'' era obrigatória para os judeus, indicava sua ascendência (para todo mundo saber direitinho quem era judeu). Mas não para nisso também.


Essa "identificação", que algum espertinho diria que "não teria nada de mais, é só um documento" (rindvieh!!!!), foi a forma de identificar um grupo (todo um grupo de pessoas, de seres humanos). Essa medida abriu o caminho para a perseguição radical aos judeus (ainda há quem a negue). E, detalhe, a perseguição não ficou só nos judeus.


A questão higienista (sanitarista) na ideologia nazista fazia com que tratassem os seus odiados inferiores, os judeus, não apenas com desprezo, mas com epítetos difamatórios, estigmatizando-os, capazes de criar uma imagem disforme de seres humanos para fixar na mente do povo alemão a aversão e o ódio. Tratavam-nos como 'vermes', 'parasitas', 'doenças', 'doentes', 'transmissores de doenças', 'doentes mentais' (e lembre-se da mídia como arma principal). Como a ideologia nazista buscava a pureza racial, essa ''pureza'' estava ameaçada pelos impuros, doentes, monstros inimigos do povo, da nação ariana, pois ameaçavam a saúde geral da chamada Volksgemeinschaft (Comunidade racial alemã); porém, como sempre, a coisa não ia parar na "chacota", e não parou.





Após a segregação racial dos judeus (que insistiam em permanecer vivos
embora famintos e doentes pela ausência de água, higiene, remédios e alimentos), tornou-se, prática comum a Polícia da Ordem, da Gestapo e da polícia militar alemã entrar em guetos para realizar ""inspeções""; tornou-se comum a humilhação, por exemplo, cortar a barba dos homens - que tinha um profundo significado religioso e cultural para os judeus - era uma forma comum de humilhação pública; espancamentos públicos, agressões sexuais, exercícios forçados e trabalhos forçados também foram usados ​​com freqüência para torturar e humilhar judeus, que culminou no horror que já sabemos. 


E não poderia deixar de dizer: não se esqueça de que a maioria das guerras (revoluções) ocorrem com um gordo financiamento, quer dizer, as crises mundiais rendem muito sendo financiadas por mega-bilionários. Duvida? Busque o Fórum de Davos e o que os ''magnatas'' que o compõem dizem sobre não poder perder a oportunidade que a praga chinesa lhes deu (há muito a ganhar para gente que passa a vida bebendo vinho de 100 anos enquanto maquina o fim do mundo para os outros, para nós, a ralé mundial).


Assim, o que vemos hoje, para alertar os desinformados (e também aos informados que não querem aceitar), é um indicador de que a coisa não vai parar por aí, a história nos revela claramente onde é que esse higienismo (eugenia pura - procure aqui no site sobre) vai parar.


Vamos citar alguns indicadores de escravidão de um povo (veja o livro de Gary Allem e Larry Abraham: "política, ideologia e conspirações", que explica bem isso), que vão sendo implantados gradualmente, por exemplo: abolição da propriedade de armas, ingerência total do governo sobre a educação (inclusive sobre escolas privadas), detenção de pessoas sem processo legal (de 2020 até agora você não viu isso em nenhum lugar, não é!?), medidas/órgãos oficiais declarando que atuar contra o comunismo é subversão à ordem (da democracia), limitação do número de pessoas em reuniões (inclusive nas casas), medidas para dificultar o direito de ir e vir das pessoas, registros compulsórios... Vai me dizer que você não está vendo nada disso hoje?


Se ainda resta alguma dúvida sobre a semelhança do que vemos hoje com o que ocorreu, por exemplo, com nazismo, deixo as breves informações seguintes. Bom proveito.



"Experimentos médicos conduzidos no campo também contribuíram para o número de mortes. No início de 1942, após discussões entre autoridades governamentais, escritórios da Wehrmacht, representantes da indústria química, incluindo IG Farben e Madaus AG, e a SS, os prédios 44 e 49 (mais tarde também o prédio 46) foram convertidos em laboratórios onde a eficácia das vacinas foi testada em prisioneiros. Inicialmente confinado ao tifo epidêmico, os testes foram expandidos para incluir febre amarela, varíola, tifóide, paratifóide A e B, cólera, difteria, vários venenos, borracha de fósforo (o conteúdo de bombas incendiárias) e a eficácia do plasma sanguíneo além sua data de validade. O Bloco 50 foi inaugurado em 1943 pelo departamento do Instituto de Higiene - Departamento de Tifo e Pesquisa Viral (Hygiene- Institut der Waffen SS [Berlin] Abteilung für Fleckfi eber- und Virusforschung [Instituto de Higiene do Departamento de Waffen SS [Berlim] para pesquisa de tifo e vírus]) como um local de produção para um soro contra tifo; médicos da Wehrmacht, do Instituto Robert-Koch-em Berlim e de várias empresas puderam trabalhar no laboratório convidado (Gästelabor). Centenas de prisioneiros morreram durante os experimentos."

ENCYCLOPEDIA OF CAMPS AND GHETTOS, 1933–1945 Vol-I-A (The United States Holocaust Memorial Museum.), pagina 293.


"Houve experimentos médicos realizados no campo de Natzweiler sobre os efeitos do gás mostarda, tifo e doenças hereditárias. Uma câmara de gás foi construída para esse fim, fora do acampamento, em um edifício anexo do hotel onde a administração do campo estava baseada. Foi usado desde o verão de 1943. Os experimentos aconteceram no centro de pesquisa da Universidade de Estrasburgo (Versuchabteilung der Reichsuniversität Strassburg). O diretor deste centro era August Hirt, professor de anatomia no Reichsuniversität. Outro cientista, o professor Eugen Hagen, médico-chefe da Luftwaffe e professor de higiene da Universidade de Estrasburgo, foi responsável pela pesquisa de uma vacina contra o tifo. O Dr. Bickenback conduziu estudos sobre a urotropina, usada como antídoto para o gás fosgênio, e o Dr. Eusele praticava a vivissecção. Ciganos foram enviados principalmente de Auschwitz para Natzweiler para servir como cobaias nessas experiências."

ENCYCLOPEDIA OF CAMPS AND GHETTOS, 1933–1945 Vol-I-B (The United States Holocaust Memorial Museum.), pagina 1006.


"Em dezembro de 1941, as autoridades alemãs intensificaram os regulamentos que regem o saneamento e as condições de vida do gueto. As rações alimentares só deviam ser entregues mediante a apresentação de um atestado médico que confirmasse vacinação, banho e despiolhamento. Cada prédio tinha que ter um diretor de saneamento informando quaisquer sinais de doença ou condições insalubres. A habitação do gueto por residentes não pertencentes ao gueto era estritamente proibida."

ENCYCLOPEDIA OF CAMPS AND GHETTOS, 1933–1945 Vol-II-A (The United States Holocaust Memorial Museum.), pagina 294.

 

"A comissão sanitária continuou a verificar os domicílios judeus em busca de sinais de doenças contagiosas, sem encontrar nenhum. Em maio de 1942, judeus de 6 a 60 anos foram vacinados contra o tifo. O Dr. Bucholz atendeu os enfermos."   

 

ENCYCLOPEDIA OF CAMPS AND GHETTOS, 1933–1945 Vol-II-A (The United States Holocaust Memorial Museum.), pagina 526.




Acredito não ser necessário explicar as partes grifadas.



Fico por aqui.





*Elvis Rossi da Silva é cristão, advogado, escritor e jornalista independente registrado no MTE.

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