Ouve-se pelas ruas o uivo de dias agourentos, frios, covardes, cheios de engano, buscando tragar quem não se curve em adoração.
Ontem, sexta-feira, dia 22 de outubro de 2021, um dia a não sair da memória, a ser levado para as gerações futuras. De fato“nigro notanda lapillo”, um dia em que deve ser marcado com uma pedra preta!
A tristeza que esse dia traz é a profetização da dor que ainda se passará caso isso continue, revelando, ainda mais, a escalada da tirania, de uma ditadura sem precedentes por estas bandas. Isto já vimos falando aqui há tempos. Dias de perseguição. E quando a liberdade e a democracia vêm sendo sobrepujada, a última voz do povo é a imprensa livre, mas quando esta é calada, quem falará, quem levará ao povo a verdade e quem será sua voz?
Neste dia, oficialmente, o Terça-Livre, canal jornalístico de espectro conservador, um dos poucos no Brasil, anunciou o encerramento de suas atividades, após anos de perseguição. Um dos fundadores, o jornalista Allan dos Santos, taxado covardemente como "blogueiro" tornou-se alvo de um dos mais escandalosos casos de perseguição política já vistos em nosso país, para a vergonha dos detentores de cargos institucionais no Brasil e jornalistas da grande mídia.
O que mais se há de falar quando os dignatários da nação, aqueles que deveriam cultivar e defender a liberdade com fervor apaixonado passam, armados de todo aparato do Estado, com ardor febril, a calar a voz dos cidadãos, dos jornalistas, dos pais e mães de família? Quem se lhes oporá?
Que dizer quando advogados, juristas, jornalistas, youtubers e apresentadores em geral, que deveriam defender a liberdade de expressão, a pluralidade política, aplaudem a censura e festejam a perseguição?
*Elvis Rossi da Silva é cristão, advogado, escritor e jornalista independente registrado no MTE
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