Você que está mais atento ao que acontece no mundo já percebeu haver um padrão sendo seguido por muitas nações para, simplesmente, amordaçar e manietar as pessoas, um processo de incapacitação e submissão econômica e mental, empurrando goela abaixo um medicamento experimental (em alguns lugares já estão na 4ª dose do experimento!).
Hoje as autoridades não mais se valem da razão ou da aceitação natural de sua autoridade pelo povo para governarem, usam no lugar disso o puro autoritarismo, mas este, para não dar muito na cara, se traveste de "argumentos" escolhidos a dedo para convencer (pura manipulação das palavas). Uma das frases mais grotescas e infames usadas agora é a "liberdade de se vacinar ou não", usada por alguns detentores de poder, inclusive do judiciário (das nossas "casas de justiça").
Veja que, para esses indivíduos, há ''liberdade de se vacinar ou não'' apenas porque o cidadão, ao menos por enquanto, não tem o pé de um agente do Estado sobre sua garganta enquanto outro lhe aplica nos glúteos um dos "imunizantes" experimentais.
Esta seria a ideia de ''liberdade''. Mas a realidade é outra; essa liberdade, de fato, não existe, pois, há um argumento falacioso na questão.
Vamos por partes.
A palavra falácia vem da palavra latina fallere, que significa enganar ("falls, '''ere''': to deceive, falsum. Derivatives: fallacio: deceptive behavior." Etymological Dictionary of Latin and the other Italic Languages By Michiel de Vaan, 2008). Assim, falácia é um raciocínio enganoso com aparência de verdadeiro, usado, geralmente, de forma proposital.
E o que vemos por aí é o seguinte sobre a tal liberdade.
"Você é livre para se vacinar ou não, mas se não se vacinar, poderei, como empregador, demiti-lo por justa causa."
Essa é uma falácia de apelo à força (utilização de algum tipo de privilégio, força, poder).
Outra que ouvimos por aí:
"Você é livre para se vacinar ou não, mas, se não se vacinar, não poderá entrar num supermercado porque contaminará os vacinados".
Essa é uma falácia de apelo à consequência (pois uma premissa é considerada verdadeira ou falsa conforme sua consequência é desejada; a consequência desejada é a de que o não vacinado é que transmite o vírus, ele é um perigo para o vacinado - mas é ilógico porque se o vacinado pode pegar o vírus, também pode transmitir, e se 'pode pegar' de um não vacinado, 'pode pegar' do ambiente natural também, e se pode contrair a doença, a vacina não imuniza, e se não imuniza, não é vacina, e se não é vacina, é alguma outra coisa, logo, a consequência - contaminar vacinados - é falsa porque a propria causa - a imunização ou não imunização - também é falsa).
O apelo ao medo também é uma falácia, mas é tão óbvia que nem falarei dela aqui (sobre o medo já falamos em outros artigos aqui no site).
Você pode não se vacinar, mas não vai poder trabalhar.
Você pode não se vacinar, mas perderá o emprego.
Você pode não se vacinar, mas não usará mais transporte público.
Você pode não se vacinar, mas não terá mais conta no banco.
Você pode não se vacinar, mas não entrará mais num hospital.
Você pode não se vacinar, mas não poderá mais ir à escola (ufa! ao menos algo possivelmente positivo para a garotada que se torna vítima da ideologização nas escolas).
Você pode não se vacinar, mas não poderá mais ver sua família.
Você pode não se vacinar, mas perderá o direito de sair de casa.
Você pode não se vacinar, mas não poderá mais viver, se morrer, sequer será velado, pois será ensacado como se ensaca lixo e, quem sabe, com sorte, enterrado numa vala comum.
De tal sorte, toda essa retórica sobre ''liberdade'' e identificação nazi-sanitário-maltusiana é não só puro engodo, como verdadeira manipulação social, que vai construindo suas bases sobre o terror e a destruição da liberdade. Ou se vacina ou você nada mais poderá fazer (nem viver).
*Elvis Rossi da Silva é advogado, escritor e jornalista independente.
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