O ÓDIO COMO ELEMENTO IDEOLÓGICO DA POLÍTICA MODERNA OU: OS FRATRICIDAS DO GREATE RESET
A história de Caim e Abel nos oferece uma espécie de Arquétipo (uma imagem universal, podemos dizer), de um aspecto da dimensão humana que atravessa o tempo e vem, até hoje, revelar-nos algumas verdades.
Caim, filho de Adão, estava ciente de sua condição, dos acontecimentos antecedentes no Éden (o que havia sucedido aos pais e as consequências de tudo), estava também ciente da capacidade humana de escolher fazer o bem ou o mal. Caim escolhe, todavia, o mal: eliminar a vida do irmão.
Tão preciosa é a vida humana que O Criador coroou sua criação com o Homem no sexto dia e, no sétimo, fez com ele uma aliança.
É evidente que o mal de Caim, podemos dizer, foi violento o suficiente para impulsioná-lo a eliminar o bem mais precioso da criação, a vida humana. Esse ódio de Caim, porém, como Gabriel Liiceanu explica, não era um ódio cultivado e sistematizado como vemos hoje; mesmo em Caim houve uma espécie de arrependimento (conforme as palavras ditas pelo próprio Caim a Deus), ou ao menos a consciência do pecado, do mal que produziu.
Hoje, todavia, vemos um ódio tratado como elemento ideológico, um ódio organizado, tomado de aura científica, com a finalidade de alcançar uma sociedade "perfeita". Tal ódio revolucionário é, então, aperfeiçoado como uma arma, que, cheio de relativização, leva à estigmatização, depois à despersonalização, à desumanização do outro, de modo que o próximo já não seja mais tratado como próximo, como humano, mas um ser qualquer que precisa ser vigiado, impedido, preso, acorrentado, vacinado e guiado a ponto de se lhe dizer até onde, como e até quando pode viver.
Hoje, o pretexto de "preservar" a vida é uma declaração vaga que revela, em verdade, como em Caim, uma disposição interior malévola, propensa para o mal, todavia, sem arrependimento, sem consciência, aliás, um ódio premiado e louvado; como de fato vemos nas atitudes daqueles que bloqueiam a vida dos cidadãos e depois saem a gozar a liberdade, expondo que a restrição é, de fato, usada para produzir efeito prejudicial.
Tal atitude nos revela que o mal habita o interior desses indivíduos tranca-ruas, e, pior, estão prontos a cometer qualquer crime, inclusive o de impedir a sobrevivência e destruir as liberdades. Estes seres já não reconhecem no próximo nem a sua face, nem a face de Deus (que nos criou à Sua imagem), mas veem na sua frente apenas inimigos, o próximo como um inimigo que deve ser odiado e, se necessário, eliminado; assim, escondendo-se da face da própria vida, já à vida não dão valor algum (a não ser a sua própria), de modo que a "vida" em sua boca soa como morte.
Vemos, assim, nessas ações políticas (e poderíamos incluir a mídia também como instrumento potencializador disso tudo), atos que impedem o ser humano de conseguir os meios humanamente possíveis e necessários de manter e preservar a própria vida e da família. Ora, impedir o ser humano de trabalhar, de desenvolver a atividade econômica de forma normal, é uma forma de ódio qualificado, cultivado por uma ideologia malévola, que acabará por destruir (ou no mínimo arruinar) a vida do ser humano. Essa ideologia por detrás dos Lockdowns sucessivos (e poderíamos incluir aqui os passaportes de vacinação) é parte da revolução globalista, a transformação da sociedade como a conhecemos para uma sociedade onde haverá apenas oligarcas econômicos e uma multidão de seres controlados e dependentes de uma renda mínima universal [como idealizam os meta-capitalistas globalistas como, por exemplo, Klaus Schwab do Fórum Econômico Mundial (e coisas tão ruins ou ainda piores pensadas, por exemplo, pelas Fundação Rockefeller, Fundação Ford, Think Tank a Comissão Trilateral, etc.)].
O ódio ao ser humano natural, independente, pensante, devoto ao Criador e livre é inadmissível para esses revolucionários e deve ser, por isso, extinto, custe o que custar.
Se para Caim, pela gravidade do pecado, se lhe rendeu uma maldição, imagine estes indivíduos que assumem o compromisso diabólico de garantir, sistematicamente, a implantação da revolução globalista, o "Grande Reinício", para eliminar os traços de humanidade, liberdade e bondade que ainda nos resta, impondo-nos medidas que resultarão na ruína da sociedade ou, no mínimo, no sofrimento de multidões talvez por gerações.
Fico por aqui.
*Elvis Rossi da Silva é advogado e escritor.
Comentários
Postar um comentário