QUANDO A FALTA DE INFORMAÇÃO PREJUDICA?
A não ser que eu esteja muito errado, acredito que a falta de informação prejudica apenas a avaliação de determinado estado de coisas de uma forma mais ampla, porém, não é possível prejudicar a avaliação daquilo que nos rodeia e está mais próximo, a realidade que nos cerca. Penso eu, cá com meus botões que, quanto a este último aspecto, o de conseguir compreender o que nos rodeia, é a mesma capacidade que temos de saber diferenciar imediatamente um ônibus de um repolho, ainda que nada saibamos sobre mecânica, engenharia automotiva, design, agronomia, nutrologia ou revolução industrial. Caso contrário jamais chegaríamos ao conhecimento de nada.
Ao ouvir a quantidade de "fatos" narrados pela imprensa de massa (rádio, TV, jornais), obviamente parece que estamos num mundo absolutamente pós-apocalíptico, um mundo de terrores sombrios cujos únicos capazes de desvendar e nos informar sobre ele são os próprios meios de comunicação em massa e, agora, os novos salvadores (que estão acima de qualquer interesse ou suspeita), os fact checkingers.
Me parece muito suspeito ouvir sobre um terror desesperador que nos assola diuturnamente (e a suspeita aumenta formidavelmente ao tentarem impedir qualquer questionamento sobre isso) e, ao mesmo tempo, você sai na rua e percebe que nada daquilo está de fato acontecendo (não, ao menos, como narrado). É algo parecido como uma espécie de realidade paralela, ou, mais tecnicamente falando, um surto psicótico alucinatório dos jornalistas e telejornalistas.
De tal fato só há duas explicações possíveis, 1) ou nós, a humanidade (99,99999....%), somos incapazes de perceber a realidade enquanto apenas uma ínfima parcela de eleitos supra-humanos são capazes de percebê-la, ou 2) há uma tentativa de manipulação usando a repetição de uma mentira para induzir comportamentos específicos na sociedade (ao nível mundial).
É demais para qualquer mente minimamente sadia (e suponho que a maioria das pessoas também tem a mente saudável), tentar aceitar que toda a população mundial tem uma espécie de paralaxe cognitiva (conceito do Prof. Olavo de Carvalho) que, diante de algo, não o consegue ver como aquilo realmente é, mas uma distorção do que deveria ser e apenas "algumas mentes brilhantes" (carimbadas pela TV) poderiam saber.
Da minha parte, pelo menos, continuo sabendo diferenciar um repolho de um ônibus.
E o que vem acontecendo é justamente essa manipulação. Por isso sempre uso a expressão "por a cabeça para fora da janela", porque sei que as pessoas conseguem conhecer a realidade como ela é e não como ela é "descrita" por terceiros muito interessados.
A história é cheia de sujeitos "brilhantes", mentes "superiores", que quiseram segurar o poder mantendo os demais numa névoa, num limbo de dúvidas sobre o que se vê e o que o "especialista salvador" diz que a pessoa deve ver enquanto as conduz para o futuro utópico que jamais chega (nem que para isso milhões ou bilhões tenham de morrer no processo).
Por isso um canalha como Voltaire (só um canalha pode chegar a uma conclusão como a dele), dizia: “Menti, menti… Algo sempre ficará”; e parece mesmo que o conselho está sendo seguido à risca pelos fact checkingers, telejornalistas, youtubers engajados com o Sleep Giants, e políticos de esquerda, que desvirtuam dados, inventam fatos, distorcem declarações, perseguem quem questiona o estado das coisas e, para piorar, apoiam (todos eles) movimentos terroristas, violentos, chamando-os de "manifestantes democráticos", enquanto o cidadão de bem padece.
Fico por aqui.
Elvis Rossi
ADITAMENTO
23/11/2020 15h17m
NÃO QUERO DIZER QUE não precisemos estudar nem buscar fontes de informação fidedignas, primárias, adquirir conhecimento, desenvolver nossas capacidades, o que estou falando é de mentiras sobre a capacidade de identificarmos a realidade obvia, sobre "redações de jornais" e conversas políticas que fazem malabarismos retóricos para "transformar" a realidade sem indicar provas mínimas do que falam.
ADITAMENTO
23/11/2020 15h17m
NÃO QUERO DIZER QUE não precisemos estudar nem buscar fontes de informação fidedignas, primárias, adquirir conhecimento, desenvolver nossas capacidades, o que estou falando é de mentiras sobre a capacidade de identificarmos a realidade obvia, sobre "redações de jornais" e conversas políticas que fazem malabarismos retóricos para "transformar" a realidade sem indicar provas mínimas do que falam.
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