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A PUSILANIMIDADE DOS GUARDIÕES DA DEMOCRACIA E VACINAÇÃO FORÇADA

A PUSILANIMIDADE DOS GUARDIÕES DA DEMOCRACIA E VACINAÇÃO FORÇADA



Temos um modelo de Estado no qual as 'instituições' asseguram a um bando de seres medíocres toda segurança e proteção contra qualquer sobriedade e equilíbrio que possam existir no mundo, isso lhes garante, por mais incapazes que sejam, a tomada de decisões, ações ou mesmo inações das mais insensíveis e grotescas contra o povo.  

Um exemplo. Temos um iminente julgamento sobre o 'poder' do Estado em impor a vacinação às pessoas. 

Isso quer dizer o seguinte: o Estado pode obrigar algum cidadão a tomar uma vacina contra sua própria vontade? Traduzindo:  O cidadão deve (pode ser coagido a) tomar um remédio ou submeter-se a um tratamento médico ou experiência médica, ou científica contra a sua vontade?

Num mundo normal os direitos personalíssimos da pessoa (sobre seu corpo) são invioláveis, um órgão ou conjunto de órgãos criados pela sociedade - para seu bem -, jamais poderia violá-los. A resposta seria um óbvio não, não pode o Estado obrigar a pessoa a vacinar-se.

Mas num mundo onde a vontade de meia dúzia de indivíduos que se consideram superiores a todos e quaisquer cidadãos, indivíduos que consideram a vontade do povo algo desprezível, que violam leis, a Constituição e tratados internacionais sobre direitos humanos todos os dias, violar o corpo, a saúde do cidadão contra sua vontade é, na verdade, um dever dos mais elevados.

Fosse um país sério, onde as instituições comportassem pessoas honestas, sóbrias e equilibradas, direitos personalíssimos jamais seriam discutidos como algo profanável, violentável, como se fosse um açougue jurídico (ainda mais em se tratando de um medicamento capaz de colocar a saúde e a vida das pessoas em risco sem elas estarem doentes).

Obviamente que ministros não podem estar desatentos aos questionamentos médicos existentes a respeito de vacinação que atravessam o mundo, quanto ao método, à sua segurança, composição e efeitos em adultos, gestantes e crianças. A enormidade de estudos médicos / científicos (se é que por aqui alguém lê algo sério a respeito)  impediria qualquer tese que buscasse impor tal ação. E se não sabem, são ineptos para ocupar tais cargos e deveriam ser imediatamente destituído deles.

Mas é claro que, ainda que se chegue à inusitada conclusão de que não se poderia impor a vacinação ao adulto por ser este um agente absolutamente capaz e ter vontade livre, com certeza as indefesas crianças, ainda que seus pais não queiram, serão açodadamente punidas com uma vacina feita a toque de caixa cujos efeitos perniciosos já aparecem pelo mundo  (que se dirá no organismo infantil a curto, médio e longo prazos?).

Haja frouxidão!
   

Elvis Rossi

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