Jonathan Swift escreveu As Viagens de Gulliver em 1726. É sobre a viagem de um rapaz para alguns lugares fantásticos, lugares onde o mais variado tipo de gente existia e, entre estas, os liliputianos, da ilha de Lilliput, muito pequenos, miniaturas de seres humanos, com aspectos morais tão pequenos quanto sua estatura. A sátira de Swift parece buscar atingir idéias absurdas que alguns intelectuais colocaram ou colocavam em circulação mas não apenas, também busca retratar uma realidade, que a ausência da busca da realidade, da verdade, pode deformar o caráter e construir um mundo de aberrações morais. Allan Bloom em “Gigantes e Anões”, nos ajuda a entender o sentimento e as ações contra quem ultrapassa o inane cerne deste tipo de gente em miniatura e que só conhece o próprio umbigo. A avaliação de Bloom quanto à mentalidade dos liliputianos a respeito de Gulliver parece ter sido especialmente escrita para a questão que levantamos. O nanismo do pensamento dos liliputianos encon
Descartes propôs chegar à verdade por meio da dúvida. O Círculo de Viena acrescentou a necessidade de verificação. Após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral sem se esquecer a falseabilidade ou refutabilidade, que possa demonstrar que uma ideia/hipótese/teoria pode ser mostrada falsa. A ciência, portanto, é um conhecimento provisório. Por isso a ciência jamais pode impedir o questionamento.